Eu não sou fácil de aguentar. Mas tem alguma coisa no seu sorriso que aniquila meu mau humor, alguma coisa no seu cheiro que me dá vontade de transar a vida inteira, e alguma coisa no seu jeito que me faz querer ser uma pessoa melhor e mais fácil de lidar.
Ontem eu chorei depois que transamos. Você não viu, eu sei, e não era pra ver. Foi um choro baixinho pra nem você, nem Deus ouvir. Não era tristeza, mas era algo próximo do medo. Medo de fazer algo errado, de atropelar seus momentos com meu egoísmo, de falar demais, de falar de menos, de não saber o que dizer quando você precisar de mim. Porque eu preciso muito de você, e faço disso a motivação para o meu exercício diário de te ganhar.
E dia após dia eu me percebo melhor, mais solicita, mais centrada. Sua paciência comigo nos permitiu muito mais do que eu jamais imaginei ter um dia, suas palavras e sua atenção me amoleceram e hoje eu sou, no mínimo, uma pessoa muito mais doce do que há um ano atrás.
Ontem chorei depois que transamos, mas fiquei muda, concentrada na sua respiração até me acalmar. Não quis estragar o momento em que o silêncio é mais importante que qualquer declaração de amor. Não é preciso falar de cumplicidade quando dois corpos se entregam à exaustão. Fiquei quietinha até você pegar no sono.
E enquanto você dormiu eu sonhei com um futuro lindo pra nós dois.
Um comentário:
Sempre me deixando orgulhosíssima, texto perfeito, amei, amiga!
Sou seguidora assídua do seu blog! ahaha
Beijo amanta! :*
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