[...]Era um tempo de muita decência e elegância entre machos & fêmeas, não tinha essa modinha terrestre de “preciso do meu espaço”, ai, ui, que frescura! Era um tempo de vem cá meu bem, vamos rachar a taboca do universo, cola bonito, gruda a costela-superbonder na minha cama de mola. [...] Era um tempo em que a simples menção de “era uma vez” dava um nó das épocas e calendários, a criatura não sabia se estava no passado ou no futuro... Simmmm, as mulheres e seus heróis intergalácticos eram fortes, lindos e destemidos, feitos um para o outro, não tinham essa leseira-fake da moda e seus miojos de passarela, nada de sopinha instantânea, as coisas eram para sempre, em vez de perdidos no espaço com suas dê-erres (discussões de relações sem pé nem cabeça), sabiam que o eterno é o melhor que se faz agora, assim na terra como nas galáxias, sabiam que o moderno do moderno, de qualquer época, é igual a um “eu te amo” da heroína de Flash Gordon... não sai de moda nunca, never, forever, nevermores ao infinitum.
[Xico Sá]
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